sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Imagens

Sempre gostei de fotografia. Quando ganhei, aos 13 anos, minha primeira câmera, uma Yashica MG-Motor (mais básica, impossível), senti uma alegria grande e que durou muito tempo. A segunda câmera, uma Canon Power Shot A400, veio em 2005, depois de uma ida a Ciudad de Leste. No hiato entre uma e outra, fiquei um bom tempo sem ter com que registrar imagens - além dos olhos e cérebro, claro.
Apesar do apreço pelas imagens, nunca me dediquei muito a isso.
Minha modesta, mas querida, câmera, serve para fotar amigos e parentes em dias de festa.
Mas o que mais me atrai são detalhes do ordinário.
E tem a possibilidade de fazer filminhos também.
Quero, um dia, fazer filminhos bonitos para botar aqui. "Inhos", porque é o que meu cartão de memória, por ora, permite.
E, por ora, vai um filminho que não tem nada demais. Eu e Sílvio Santos, no carro dafirma, voltando para a a mesma. Aviso: não tem nada demais mesmo. São só três minutos no trânsito da avenida Leste-Oeste.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Considerações tardias acerca de um filme que deu certo

Assisti ontem, na Globo, “2 filhos de Francisco”. Gostei. Na época do lançamento, eu li críticas favoráveis, portanto, já esperava um bom filme. Ainda assim, me surpreendi com a qualidade do roteiro e do elenco. Ok, a dupla pode pagar por isso, mas tem o mérito de ter contratado uma equipe competente.
A ressalva é que achei o final apoteótico demasiado apoteótico.

Algumas considerações:

1) Notei um certo zelo da emissora com a “película”. Embora eu tenha assistido “2 filhos de Francisco” pela primeira vez na TV, não me parece que o filme tenha sido cortado, como é comum para adequar à grade. Reforça essa idéia o fato de os créditos finais não terem sido suprimidos. Teve toda a choradeira da dupla de filhos, no palco do Olímpia, acompanhada da dupla de pais - com direito até às letrinhas subindo. Qual filme goza dessa moral na Globo?

2)Não é muito fácil admitir, mas achei a letra de “É o amor” bonita. Veja bem: “é o amor, que veio como um tiro certo no meu coração (...) que fez eu entender que a vida é nada sem você”. É romântico.

3) Na minha modesta opinião, o filme é melhor do que a dupla.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Feliz 2008

Enquanto esperava a carona do amigo para a ir à casa do outro amigo encontrar mais amigos na noite do dia 31, assisti parte do show da virada da Globo. Todo este preâmbulo é uma justificativa blasé só para dizer que eu estava na frente da televisão de passagem, que eu jamais assistiria "a sério" tal programa. Feitas as ressalvas, vamos ao fato.
Chamou a atenção, sobremaneira, que as pessoas que estavam na fila do gargarejo cantavam de cor as músicas de todas as bandas que passaram por lá, com igual empolgação. Decorar as letras de Asa de Águia e Chiclete com Banana, vá lá, é tudo farinha do mesmo saco de genéricos, ocupa a mesma parte no cérebro. Mas as mesmas pessoas que cantaram isso se esgoelaram para acompanhar Charlie Brown Jr., como pode? E aí teve Beth Carvalho, e a "coisinha tão bonitinha do pai" estava na ponta da língua, e não era só o refrão!
Isso me lembra da formatura da amiga no final do ano: forró, axé e sertanejo, tudo suscitava o mesmo remelexo festivo na "galera". Sem preferências por estilo.
Chata, eu.
Desejo um 2008 iluminado para amigos e desconhecidos.