sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os insetos&eu

Eu tenho muitas histórias com insetos. Um dia, quando era estudante de jornalismo na UEL, uma abelha se enroscou nos meus cabelos, em plena aula. Sacudi com a mão para ver se a abelha se mandava, levei uma picada e ganhei o indicador inchado por uns três dias. Tempos depois, enquanto fazia fotos com a câmera da faculdade, outra abelha se prendeu em mim. Ahá, pensei, não vou sacudir. A bicha saracoteou até cansar e acabou por picar meu couro cabeludo. Foi pior que o dedo inchado: fiquei com os gânglios atrás da orelha inchados e não conseguia nem colocar óculos, de tão dolorido.
Lá pelo terceiro ano da faculdade, um bichinho minúsculo e desconhecido me picou no pé. Dessa vez o corpo todo reagiu, de uma vez só, e fui parar no Hospital Universitário.
Desde então fui atacada por outros insetos e tive alguns pequenos inchaços. Nem estranho quando isso acontece.
Mas, ontem, a criatura abaixo investiu contra mim.


Medonho, alado, listrado e com a bunda a pulsar, cheia de veneno.
Foi na perna, e senti dor do dedinho ao quadril. Achei que ia ter outro troço desses de ir para o hospital mas, passado o pavor e a dor iniciais, vi que não era grave. Por questão de honra e segurança dos habitantes da casa, prendi o pesadelo com listras dentro de um copo de Nutella.
Ele está lá até agora, encostado em um canto do corredor. Dei boa noite e bom dia. Tudo o que ele faz é escalar as curtas paredes de vidro e escorregar em seguida.
Tenho um prisioneiro de guerra, e não sei que destino dar a ele.
Gostaria de saber que bicho é. Parece um marimbombo tamanho GG. Será que é vespa?
Ao vê-lo preso no copinho, fico com pena. Deve estar ruim lá. Sem ressentimentos pelo ataque.

Um comentário:

Ila Fox disse...

Ainda bem que baratas não tem ferrões! O_O