segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

É a vida

Hoje faz dois anos que, durante a madrugada, meu tio ligou de São Paulo para avisar que minha avó Irene tinha falecido. Morreu quietinha e magrinha feito um passarinho doente, sem jamais ter reclamado. Sinto saudades dela, mas sua ausência não me deixa mais triste.
Hoje de manhã soube que, ontem à noite, o pai de um amigo querido morreu inesperadamente.
A minha bisavó Clara Maria, que tinha uma frase para cada situação, dizia: "a morte sempre deixa uma desculpa". E, quando a morte não era dos seus, saía com essa: "a morte é triste para quem vai porque, quem cá fica, cá se arranja".
É a única certeza dessa vida, mas é sempre difícil.

Nenhum comentário: